ES* El Castillo de Penas Róias se emplaza en un prominente otero que domina la actual población de portuguesa de Penas Róias (cerca de la cerca de la zona fronteriza de Fermoselle, Salamanca) donde, en tiempos pretéritos se asentaron también algunas comunidades pre y protohistóricas.

PT*  O Castelo de Penas Róias localiza-se num proeminente outeiro sobranceiro à atual povoação de Penas Róias, no qual, em tempos pretéritos, se fixaram também algumas comunidades pré e proto-históricas.

Canal Patrimonio Flumen Durius

ES*  El enclave del castillo fue donado en 1145 a la Orden de los Templarios por Fernão Mendes de Braganza, cuñado del monarca Afonso Henriques, existiendo por lo que parece ya en estos momentos un primitivo reducto defensivo, acaso de origen leonés como parecen sugerirlo los torreones circulares visibles aún en el sitio. Bajo la protección de los templarios, el castillo completó su estampa con la construcción de su colosal torre de homenaje de sección cuadrangular.

Asentada sobre el afloramiento granítico y localizada en el interior de un patio amurallado, la torre estaba articulada en tres pisos o alturas, efectuándose el acceso a la misma a través de una puerta elevada. La data de 1172 grabada en su estructura refrenda la fecha de su construcción, que podría haber estado comandada directamente por el maestro templario Gualdim Pais.

A pesar de su actual estado ruinoso, el Castillo de Penas Róias lució en el pasado una poderosa muralla, representada en el diseño ejecutado por Duarte d´Armas, escudero de la Casa Real, diseñador y autor del importante Livro das Fortalezas realizado a inicios del siglo XVI, concretamente entre 1509 y 1510. Se trata, pues, de una edificación singular que integró a lo largo de su historia los patrimonios de la Corona portuguesa, la orden de los Templarios, la orden de Cristo e incluso los de algunos importantes linajes de la región, como el de los Alcoforado o los Távora.

Concluido el proceso de definición de las fronteras interiores, el castillo perdería toda su importancia estratégica y defensiva, a semejanza de lo ocurrido con otras fortificaciones de la región, iniciándose de forma gradual pero inexorable el proceso de abandono y deterioro de sus estructuras. A la lenta degradación de la fortificación, transfigurada en un noble vestigio de tiempos pasados, se añadió el abandono de las comunidades locales, que se desplazaron a zonas más bajas del valle, con mejores condiciones para el poblamiento y la explotación agrícola-ganadera.

Gravura de Duarte d’Armas no Livro das Fortalezas.

PT*  Este enclave seria doado em 1145 à Ordem dos Templários por Fernão Mendes de Bragança, cunhado do rei D. Afonso Henriques, pelo que já existiria nesta altura um primitivo reduto defensivo, eventualmente de origem leonesa como parecem sugerir os torreões circulares ainda visíveis no sítio. Sob a proteção dos templários, o castelo viu-se completado com a construção de uma colossal torre de menagem de secção quadrangular.

Assente sobre o afloramento granítico e localizada no interior de um recinto amuralhado, a torre estava articulada em três pisos ou alturas, sendo o acesso feito através de uma porta elevada, com recurso a uma escada em madeira. A data de 1172 encontra-se gravada na sua estrutura, referindo-se ao ano da sua construção que poderia ter sido ordenada diretamente pelo Mestre Templário Gualdim Pais.

Apesar do seu atual estado de ruína, o Castelo de Penas Róias ostentou no passado uma poderosa muralha, representada no desenho executado por Duarte d’Armas, escudeiro da Casa Real, desenhador e autor do importante Livro das Fortalezas, feito no início do século XVI, entre 1509 e 1510. Trata-se, assim, de uma construção singular que integrou ao longo da sua história o património da coroa portuguesa, a Ordem dos Templários, a Ordem de Cristo e, inclusive, algumas importantes linhagens da região, como os Alcoforado ou os Távora.

Findo o processo de definição das fronteiras portuguesas, o castelo perderia toda a sua importância estratégica e defensiva, à semelhança do que ocorreu com outras fortificações da região, iniciando-se de forma gradual, mas fatal, o processo de abandono e deterioração das suas estruturas. À lenta degradação da fortificação, reduzida a um nobre vestígio de tempos passados, juntou-se o abandono das comunidades locais, que se deslocaram para zonas mais baixas do vale, com melhores condições para o povoamento e para a exploração agropecuária.