ES* Durante la construcción del Canal de Castilla para facilitar la salida de los productos del interior de España a los puertos del norte, se aplicaron distintas soluciones de ingeniería hidráulica poco vistas hasta el siglo XVIII a ese nivel.

PT*  Durante a construção do Canal de Castilha, para facilitar a saída de produtos do interior da Espanha para os portos do norte, foram aplicadas diferentes soluções de engenharia hidráulica pouco vistas até o século XVIII naquele nível.

Vista de la esclusa 42 y, a la izquierda, la antigua fábrica de harina. Fotos: C. Baci

Canal Patrimonio Flumen Durius

ES* A escasos kilómetros de la ciudad de Valladolid aún pueden admirarse en todo su esplendor dos de las 49 esclusas que componían el sistema por el que se salvavan los 150 metros de desnivel entre la parte más baja del Canal de Castilla, en plena meseta, y la más alta, casi a los pies de la Montaña Palentina.

Se trata de las esclusas 41 y 42, pertenecientes al ramal sur del Canal que discurre entre el cruce del Serrón, cerca de la ciudad de Palencia, hasta la capital vallisoletana. La función de estos ingenios era regular el paso del agua entre dos tramos del canal a distinto nivel. Un sistema de compuertas bloqueaba el flujo del agua dentro de un ensanchamiento del canal (llamado vaso) localizado entre una y otra altura. Una vez equilibrado el nivel de agua del vaso con el del tramo hacia donde se quería navegar, ya fuese llenándolo o vaciándolo de contenido, se abría la compuerta de ese lado, liberando la navegación.

Entrada de la esclusa 41 del Canal de Castilla.

La esclusa 42 conserva todas las piezas y su maquinaria en un conjunto arquitectónico que se completa con el edificio de una antigua fábrica de harina que también cumplió las funciones de fábrica de luz a principios del siglo XX.

Control de Cuenca

Por su proximidad con la ciudad de Valladolid, el conjunto fue reconvertido para albergar el Centro de Control de la Cuenca del Duero que regula el Sistema Automático de Información Hidrológica de la Cuenca (SAIH). Este mecanismo recoge informaciones en tiempo real sobre el flujo de agua y las precipitaciones caídas a lo largo del Duero y sus afluentes, permitiendo incluso retransmitir la información via satélite para prevenir peligros derivados de la variación de los flujos fluviales.

Las esclusas 41 y 42 fueron declaradas bien de interés cultural en maio de 1985, mientras que el conjuntro del Canal recibió esta declaración en junio de 1991. Ambas se encuentran muy próximas una de la otra, en la salida norte de Valladolid por la autovía A-62 en dirección a Palencia, en los entornos de la carretera de la Overuela.

PT*  A poucos quilómetros da cidade espanhola de Valladolid ainda podem ser admiradas em todo o seu esplendor duas das 49 eclusas que compunham o sistema pelo qual eram compensados os 150 metros de desnível entre a parte mais baixa do Canal de Castilla, no planalto, e a mais alta, quase aos pés das montanhas de Palencia.

São as eclusas 41 e 42, pertencentes ao braço sul do Canal, que vai do cruzamento de El Serrón, perto da cidade de Palencia, até Valladolid. A função desses dispositivos é regular a passagem de água entre duas seções do Canal em diferentes níveis. Um sistema de portões bloqueia o fluxo de água dentro de um alargamento do canal (chamado de vaso) localizado entre uma altura e outra. Uma vez que o nível de água do vaso fica equilibrado com o da seção por onde se vai navegar, seja ao encher ou esvaziar, o portão se abre naquele lado, liberando a navegação.

A eclusa 42 preserva todas as suas peças e máquinas em um complexo arquitetónico que é completado por uma antiga fábrica de farinha que também cumpriu as funções de fábrica de luz, no início do século XX.

Controle da bacia

Devido à sua proximidade com a cidade de Valladolid, o complexo foi reformado para abrigar o Centro de Controle da Bacia do Douro, que regula o Sistema Automático de Informação Hidrológica – SAIH, pelas siglas em espanhol. Esse mecanismo coleta informações em tempo real sobre o fluxo de água e precipitações ao longo do Douro e seus afluentes, Em seguida, a informação é transmitida via satélite e, dessa forma, evita-se riscos pela variação do fluxo dos rios.

As eclusas 41 e 42 foram declaradas bem de interesse cultural em maio de 1985, enquanto o complexo do Canal recebeu a declaração em junho de 1991. As eclusas estão muito próximas uma da outra, na saída norte de Valladolid pela rodovia A-62 em direção a Palencia, nos arredores da estrada da Overuela.