ES* El faro de Boa Nova o de Leça, el segundo más alto de Portugal con 47 metros de altura, se sitúa junto a la playa de Boa Nova, en Leça da Palmeira, costa norte de la desembocadura del Duero.

PT*  O Farol da Boa Nova ou de Leça, o segundo mais alto de Portugal com 47 metros de altura, situa-se junto à praia da Boa Nova, em Leça da Palmeira.

Panorámica del municipio de Leça da Palmeira, con su faro elevándose sobre la zona de influencia de la desembocadura del Duero. Foto: LonEMedia (CC BY-SA 3.0)

Canal Patrimonio Flumen Durius

ES* Para enmarcar la semblanza histórica de este faro debemos retrotraernos a 1866, año en que el Plan General de Iluminación de la Costa Portuguesa hizo constar la necesidad de dotar de un faro a las localidades de Leça o a Leixões. Este plan fue rechazado años más tarde, en 1901, dada la existencia ya de una instalación en el puerto artificial de Leixões. Con todo, el viejo proyecto constructivo sería retomado en 1915 cristalizando en la puesta en funcionamiento entre 1916 y 1926 del Farolillo de Boa Nova, en las inmediaciones de la Capilla de Boa Nova. Se trataba de una torre cuadrangular de unos 12 metros de altura que sería demolida en 1950. Aún hoy es posible observar en la zona algunos de sus restos constructivos. En 1919, por fin, fue decidida la construcción del actual faro, que sería diseñado en 1926 por el ingeniero José Joaquim Peres e inaugurado oficialmente tan solo un año más tarde.

El Faro de Leça acogió hasta 1962 las dependencias de la Escuela de Faroleros y sufrió durante su andadura histórica varias obras de modernización. Entre ellas, destacaríamos su conexión a la red eléctrica en 1964 o su automatización en 1979 junto a la de los farolillos de Quebra-mar, Molhe Norte, Molhe Sul y Felgueiras.

Desactivado

Se caracteriza por su estructura cónica de diez pisos rematada en una linterna de sección circular de hierro circundada por barandilla. La estructura se complementa con un edificio de tres cuerpos que se unía al faro a través de un corredor. Su luz sirvió durante años para orientar a marineros y pescadores en su navegar por la costa portuguesa, exactamente hasta 2001 cuando fueron desactivados todos los radiofaros de Portugal.

Más allá de la indescriptible panorámica que podremos disfrutar desde su cima, el edificio constituye en sí mismo una obra arquitectónica de referencia del siglo XX.

Hoy en día puede visitarse de forma gratuita todos los miércoles de 13,30 a 16 horas (horario de invierno), y de 14 a 17 horas entre los días 1 de abril y 30 de septiembre. Basta concertar la visita a través del número de teléfono (+351) 229 392 410 o del correo electrónico muma@cm-matosinhos.pt.

Vista do farol. Foto: C.M. Matosinhos

PT*  Para embarcar nesta viagem temos primeiro de recuar a 1866, ano em que o Plano Geral da Iluminação da Costa Portuguesa já reconhecia a necessidade de implantar um farol nas localidades de Leça ou Leixões. Este plano vem a ser rejeitado em 1901, dada à existência de uma instalação no porto artificial de Leixões. Todavia, o velho projeto construtivo foi retomado em 1915, começando por colocar em funcionamento, entre 1916 e 1926, o Farolim da Boa Nova, nas imediações da Capela da Boa Nova. Tratava-se de uma torre quadrangular com cerca de 12 metros de altura, que viria a ser demolida em 1950. Ainda hoje é possível observar na zona alguns dos seus restos construtivos. Em 1919, finalmente, toma-se a decisão de construir o atual farol, que seria desenhado em 1926 pelo engenheiro José Joaquim Peres e inaugurado oficialmente logo um ano depois.

O Farol de Leça acolheu até 1962 as instalações da Escola de Faroleiros e foi alvo de várias obras de modernização durante o seu percurso histórico. Entre elas, destacaríamos a sua ligação à rede elétrica em 1964 ou a sua autonomização em 1979, passando a controlar os farolins de Quebra-mar, Molhe Norte, Molhe Sul e Felgueiras.

Caracteriza-se pela sua estrutura cónica de dez pisos, rematada por uma lanterna de secção circular, em ferro, circundada por varandim. O complexo é complementado por um edifício de três corpos ligado ao farol através de um corredor. A sua luz serviu durante anos para orientar marinheiros e pescadores ao longo da costa portuguesa, precisamente até 2001, quando foram desativados todos os radiofaróis de Portugal.

Além da indescritível panorâmica que o seu topo nos oferece, o edifício constitui por si mesmo uma obra arquitetónica de referência do século XX.