ES* El Puente del Arco une las antiguas parroquias de Folhada y Várzea de Ovelha y Aliviada (zona norte de Portugal), localizadas a ambas márgenes del río Ovelha. Acorde a su denominación, muestra un único arco quebrado que descansa sobre afloramientos graníticos y sobre el que se apoya a su vez un tablero en ángulo.

PT*  A Ponte do Arco une as antigas paróquias de Folhada e Várzea de Ovelha e Aliviada, localizadas em ambas as margens do rio Ovelha. Fazendo jus ao seu nome, apresenta um único arco quebrado, que aproveita os afloramentos graníticos das margens como suporto e sobre o qual se apoia um tabuleiro angular.

Canal Patrimonio Flumen Durius

De su fábrica en cantería, dotada originalmente de pavimento y guardas de granito, pueden destacarse varios detalles: por un lado, la presencia de un pequeño tajamar que evitaba el desgaste producido por la corriente del río, complementado con un vano que facilitaba el desagüe de las aguas durante los meses de invierno, cuando el caudal resultaba más intenso. Por otro, los huecos existentes en el pilar de la margen derecha que marcan la localización de la cimbra, un armazón de madera que servía durante la construcción del arco como apoyo y guía para la colocación de los sillares.

A pesar de que la construcción adopta un sugestivo aspecto románico, no debemos olvidar que estas sencillas formas de construir se mantuvieron vigentes de generación en generación. De hecho, la primera referencia documental de este puente data de 1758, por lo que seguramente habrá que concluir que se trata de una obra ya de finales de la Edad Media o incluso de época Moderna.

Más allá de su vertiente funcional, esto es: facilitar los movimientos a nivel regional, en especial entre las localidades de Marco de Canaveses, Amarante y Mesão Frio, estas arquitecturas e ingenierías solían mostrar también una vertiente religiosa de carácter popular, materializada en este caso en las pequeñas capillas erigidas en su margen derecha del lado norte.

Declarado Inmueble de Interés Público desde 1982, fue objeto de varias obras no autorizadas en 1986 durante las cuales se le retiraron las guardas del tablero y se le dispuso un moderno pavimento de alquitrán. Desde 2010 integra la lista de elementos patrimoniales que constituyen la Ruta del Románico, siendo objeto de nuevas obras de conservación y restauración en 2015.

PT*  Da sua construção em cantaria, originalmente com pavimento e guardas em granito, podem destacar-se vários detalhes: por um lado, a presença de um pequeno talha-mar que evitava a erosão causada pela corrente do rio, complementada por um vão que facilitava o escoamento das águas durante os meses de inverno, quando o caudal era mais intenso. Por outro, os vazios existentes no pilar da margem direita denunciam o recurso a um cimbre: uma armação em madeira que servia de molde durante a construção de um arco.

Apesar da sua construção adotar um sugestivo aspeto românico, não podemos esquecer que estas simples formas de construção se mantiveram vigentes de geração em geração. Com efeito, a primeira referência documental desta ponte data de 1758, apontando que se trate de uma obra de finais da Idade Média, ou até de Época Moderna.

Além da sua vertente mais funcional, isto é, facilitar as deslocações a nível regional, especialmente entre as localidades de Marco de Canaveses, Amarante e Mesão Frio, estas construções encerram uma forte vertente religiosa de carácter popular, materializada neste caso nas pequenas alminhas erigidas na margem direita do lado norte.

Declarado Imóvel de Interesse Público desde 1982, foi objeto de várias obras não autorizadas em 1986, durante as quais se retiraram as guardas do tabuleiro e se alcatroou o pavimento. Desde 2010, integra a lista de elementos patrimoniais da Rota do Românico, tendo sido objeto de novas obras de conservação e restauro em 2015.