ES*  En diciembre de 1983 nace en la localidad de Carvalhal el Museo del Hierro, primer espacio expositivo minero creado en Portugal y uno de los escasos frutos de su aún bisoña arqueología industrial. A pesar de las altas expectativas suscitadas por el nuevo espacio, el cierre en 1986 de las minas y de la empresa responsable de su explotación —Ferrominas— no parecía alentarle un cómodo futuro, abocándolo casi al olvido.

PT*  A dezembro de 1983, nascia no bairro do Carvalhal o Museu do Ferro, o primeiro museu mineiro criado em Portugal e um dos poucos resultados da ainda incipiente arqueologia industrial. Apesar das altas expectativas criadas para este novo espaço, o encerramento, em 1986, das minas e da empresa responsável pela sua exploração (Ferrominas) antevia-lhe um futuro negro, quase condenando-o ao esquecimento.

En el museo se exponen algunas de las herramientas usadas tradicionalmente para trabajar el mineral. Fotos: Museu do Ferro.

Canal Patrimonio Flumen Durius

ES*  En 1993 el PARM (Proyecto Arqueológico de la Región de Moncorvo) asume la gestión del proyecto museológico y promueve su traslado a su actual sede, la casa de Barão de Palme, un solar del siglo XVII ubicado junto a la Iglesia Matriz de la villa, en pleno centro histórico.

Aunque sus objetivos fundacionales se hallaban íntimamente ligados al hierro, como elemento distintivo de la región, el PARM no descuidó la explotación y estudio de otros aspectos y momentos de su historia. Así, lo que inicialmente sería planteado como un espacio centrado en la promoción de la historia minera de Moncorvo, se transformaría definitivamente en 1995 en el actual Museo del Hierro y de la Región de Moncorvo.

Desde su constitución, el MFRM ha apostado no solo en el estudio y la salvaguarda de la riqueza patrimonial del territorio, sino también en la complicidad ciudadana en dicha labor. Entre las colecciones museográficas del museo destacan las herramientas y equipamientos utilizados por la empresa Ferrominas, que se complementan con otras piezas relevantes de la arqueología industrial portuguesa. El espacio expositivo acoge asimismo objetos etnográficos de interés rescatados de antiguas forjas y un interesante acervo geológico constituido por muestras de rocas y minerales de la región. En fin, el visitante del museo encontrará en sus colecciones un atractivo recorrido por las continuidades y rupturas de la historia del territorio desde sus momentos más antiguos hasta el presente, entre las que quizás pudiera destacarse el período romano, momento en el que se desarrolló una intensa explotación del mineral férrico de la zona.

El museo cuenta además con un copioso expolio de fotografías, libros, registros y otros documentos que ayudarán al investigador y al visitante curioso a idear una visión alargada de Torre de Moncorvo y sus gentes a lo largo del último siglo.

Visitar este museo es, en definitiva, vislumbrar el espíritu de “Moncorvo, donde el hierro es el alma de la tierra”.

Visitas.

El museo puede visitarse en horario de 10 a 12,30 horas, y de 14 a 18 horas (horario de verano), o de 9,30 a 12,30 y de 14 a 17,30 (horario de invierno). Cierra los lunes y días festivos: 1 de enero, 19 de marzo, Pascua, 1 de mayo y Navidad.

PT*  Em 1993, o PARM (Projeto Arqueológico da Região de Moncorvo) assume a gestão do projeto museológico, promovendo a sua transferência para a sua atual sede: a casa do Barão de Palme, um solar do século XVII localizado junto à Igreja de Matriz de Moncorvo, em pleno centro histórico.

Ainda que os objetivos aquando da sua fundação estivessem intimamente ligados ao ferro, elemento distintivo da região, o PARM reconheceu o valor da exploração e do estudo de outros aspetos e momentos da sua história. Assim, o que era antes um espaço pensado para a promoção da história mineira de Moncorvo, transformou-se, definitivamente, em 1995, no atual Museu do Ferro e da Região de Moncorvo.

Desde a sua criação, o MFRM não se limitou ao estudo e salvaguarda da riqueza patrimonial do território, como também promoveu a articulação e participação cívica nessa missão. Entre as coleções museográficas do Museu, destacam-se as ferramentas e equipamentos utilizados pela empresa Ferrominas, que se complementam com outras peças-chave da arqueologia industrial portuguesa. O espaço expositivo recolhe outros objetos de interesse, provenientes de antigas forjas, bem como um interessante acervo geológico constituído por amostras de rochas e minerais da região. Finalmente, o visitante do Museu poderá acompanhar, através das suas coleções, uma empolgante viagem pelas continuidades e ruturas da história do território, desde os seus momentos mais antigos até ao presente, na qual se pode destacar o período romano, um momento de intensa exploração do mineral férreo na região.

O Museu conta ainda com um considerável espólio de fotografias, livros, registos e outros documentos que darão aos visitantes curiosos uma visão única de Torre de Moncorvo e das suas gentes ao longo do último século.

Visitar este museu é, sem dúvida, vislumbrar o espírito de “Moncorvo, onde o ferro é a alma da terra”.

Horário.

Póde-se visitar entre as 10h e as 12h30, e das 14h às 18h (horário de verão). Ou das 9h30 às 12h30 e das 14h às 17h30 (horário de inverno). Encontra-se encerrado ao público à segunda-feira e feriados: 1 de janeiro, 19 de março, Páscoa, 1 de maio e Natal.