ES* El Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) se extiende a lo largo de los cursos fronterizos de los ríos Duero y Águeda y de varias zonas de planicie limítrofes pertenecientes a los municipios portugueses de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro y Mogadouro. Del lado español tiene su correspondencia en el Parque Natural Arribes del Duero, llegando a totalizar ambos espacios 192.602 hectáreas de superficie protegida, una de las mayores de Europa.

PT*  O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) acompanha os troços fronteiriços do rio Douro e Águeda, abrangendo ainda as superfícies planálticas limítrofes, pertencentes aos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro e Mogadouro. Do lado espanhol, encontra correspondência no Parque Natural Arribes del Duero, com o qual totaliza 192.602 hectares de área protegida, uma das maiores da Europa.

Vista del parque natural a la altura de Freixo de Espada à Cinta. Foto: EcoGeo

Canal Patrimonio Flumen Durius

ES* Constituido en 1998, el PNDI observa entre sus objetivos y ejes de actuación la valorización y preservación del rico patrimonio natural, de las tradiciones locales y del variado patrimonio arquitectónico e histórico-cultural confinados en su interior. Como si de un juego entre el hombre y la naturaleza se tratase, las políticas de dinamización aplicadas en la región persiguen no sólo mejorar la calidad de vida de las poblaciones locales actuales sino también de las venideras. Para este fin, se han diseñado en sus 120 km de longitud diversos itinerarios pedestres, automovilísticos y cicloturísticos, para que los visitantes puedan disfrutar en plenitud de los cautivadores paisajes que el Parque les ofrece.

Localizado entre las regiones transmontanas de Terra Fria y Terra Quente, el Parque comprende varios cursos fluviales fuertemente encajados en la planicie meseteña, una circunstancia que condiciona un particular régimen climático de tipo mediterraneo-subcontinental. Los aficionados a la geología disfrutarán en este entorno de algunas de las rocas más antiguas de Portugal, como los gneises de Miranda do Douro o el macizo de Morais, en Mogadouro, testimonios de ancestrales fondos oceánicos que emergieron a la superficie en el transcurso de una escala temporal que desafía a la comprensión humana. Otros escenarios de formación más reciente, como los depósitos areno-arcillosos de Sendim o la cascada de Lamoso, en donde es posible apreciar la evolución del trazado del rio Duero, ejemplarizan la vigencia de los procesos de transformación del paisaje aún en nuestros días.

En los incontables pequeños rincones que constituyen el Parque podremos observar numerosas especies botánicas y faunísticas características de la región. Entre las primeras destacan los bosques de enebros, encinas, robles, alcornoques, alisos, chopos o fresnos que suelen acompañarse de densos sotobosques de trepadoras, arbustos, rosáceas, madreselvas, orquídeas, narcisos y otras bulbosas. Resulta también una referencia, incluso a nivel ibérico, por su profusa y variada vida animal: hogar de más de 250 especies, constituye uno de los últimos reductos de algunas especies amenazadas, especialmente entre las aves, como la cigüeña negra, el alimoche, el águila real, el águila perdicera, el halcón peregrino, la chova de pico rojo, la collalba negra, el búho real, el buitre leonado o el vencejo real. Son también notables las comunidades de lobos, corzos, gatos monteses, topillos de Cabrera, jabalíes e incluso murciélagos, que aprovechan las viejas minas abandonadas o los túneles de las numerosas presas levantadas sobre el rio Duero para establecer su hábitat.

El patrimonio histórico-cultural, no podía ser de otra manera, destaca también por su riqueza, variedad e incluso antigüedad. Los testimonios de la ocupación humana afloran en la región ya desde la Prehistoria con algunos ilustres ejemplos de arte rupestre o los afamados castros de la Edad del Hierro. El poblamiento se sucederá desde entonces de forma continuada con nuevos poblados de época romana, medieval, modernos… hasta llegar a nuestros días.

Miranda do Douro, desde el aire. Foto: EcoGeo

El Parque es además un espacio vivo, en donde aún se puede disfrutar de algunos de los valores y tradiciones inmateriales más destacados del país, como el mirandés, segunda lengua oficial de Portugal, o el atractivo folklore mirandés ejemplarizado en el popular baile de los pauliteiros, o incluso las numerosas romerías y procesiones celebradas por todo lado durante los meses de estío.

Tierras de buenas gentes y también de excelente gastronomía, como la alheira o la carne de ternera mirandesa. Por todo esto, y por mucho más, el Parque Natural del Duero Internacional es una opción segura para una visita en familia o con amigos.

Horario

El Parque Natural del Duero Internacional es de acceso libre en cualquier altura del año. Con todo, se recomienda su visita durante la primavera (entre abril y junio) y en otoño (entre setiembre y noviembre), cuando las temperaturas son más agradables y la fauna y la flora se encuentran en su plenitud. En febrero se podrá disfrutar de la floración de los almendros en especial en los municipios de Mogadouro y Freixo de Espada à Cinta.

PT*  Criado em 1998, o PNDI conta entre os seus objetivos e eixos de ação a valorização e preservação do rico património natural, das tradições locais e do património arquitetónico e histórico-cultural existentes no seu interior. Num jogo de profunda articulação entre o Homem e a Natureza, as políticas de dinamização aplicadas na região procuram melhorar a qualidade de vida das populações locais não só hoje, como também no futuro. Para este efeito, foram criados, ao longo dos seus 120 km de extensão, uma série de percursos pedestres, complementados por itinerários automóveis e cicloturísticos, que permitam aos seus visitantes desfrutar das paisagens idílicas que o Parque tem a oferecer.

Localizado entre as regiões transmontanas da Terra Fria e Terra Quente, o Parque inclui vários cursos fluviais profundamente encaixados no planalto, uma circunstância que o condiciona a um regime climático de tipo mediterrâneo-subcontinental. Os aficionados em geologia poderão aqui conhecer algumas das rochas mais antigas de Portugal, como os gnaisses de Miranda do Douro ou o maciço de Morais, em Mogadouro, testemunho de antigos fundos oceânicos que vieram à superfície ao longo de uma escala temporal que desafia a compreensão humana. Outros cenários de formação mais recente, como os depósitos arenoargilosos de Sendim e a cascata de Lamoso, nos quais é possível observar a evolução do traçado do Douro, exemplificam a vigência dos processos de transformação da paisagem ainda hoje.

Ao longo das inúmeras paisagens do Parque, podemos observar diversas espécies de flora e fauna, características da região. Das primeiras, destaquem-se os bosques de zimbro, azinheira, carvalho, sobreiro, amieiro, choupo e freixo, acompanhados por vegetação rasteira como trepadeiras, silvados, roseiras, madressilvas, orquídeas, narcisos e muitas outras bulbosas. Torna-se também uma referência a nível nacional e ibérico pela sua vasta e diversificada fauna: lar de mais de 250 espécies, constitui um dos últimos redutos de algumas espécies ameaçadas. Das aves, grupo com maior representatividade, destaquemos a cegonha-preta, o abutre do Egito, a águia-real, a águia de Bonelli, o falcão-peregrino, a gralha-de-bico-vermelho, o chasco-preto, o bufo-real, o grifo e o andorinhão-real. São também notáveis as comunidades de outros animais como o lobo, o corço, o gato-bravo, o rato de Cabrera, o javali e os morcegos, muitas vezes abrigados em minas abandonadas e nos túneis das barragens.

O património histórico-cultural, como não podia deixar de ser, destaca-se também pela sua riqueza, variedade e antiguidade. Os testemunhos da ocupação humana emergem na região desde a Pré-história como nos testemunham alguns exemplos impressionantes de arte rupestre ou dos castros da Idade do Ferro. Desde então, o povoamento suceder-se-á ao longo do tempo, de forma continuada, com novos sítios de época romana, medieval, modernos… até chegar aos nossos dias.

Mas o Parque continua um espaço vivo, no qual podemos desfrutar de alguns dos valores e tradições imateriais mais destacados do país, como o mirandês, segunda língua oficial de Portugal, a dança dos Pauliteiros, expoente máximo do folclore mirandês, e as inúmeras romarias e procissões realizadas sobretudo durante o verão.

Terras de boa gente e também de boa comida, como a alheira ou a carne de vaca mirandesa. Por tudo isto, e muito mais, o Parque Natural do Douro Internacional, é lugar de visita obrigatório para uma boa experiência passada em família ou com amigos.

Horário

O Parque Natural do Douro Internacional é de visita livre, podendo ser visitado em qualquer altura. Ainda assim, é durante a primavera (entre abril e junho) e o outono (entre setembro e novembro) que as temperaturas são mais amenas e que a avifauna e flora se encontram no seu auge. Já em fevereiro, pode-se apreciar o espetáculo das amendoeiras em flor, que mantem ainda uma grande expressão nos concelhos de Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta.